MONSANTO

Monsanto, Idanha-a-Nova

A ‘’aldeia mais Portuguesa de Portugal’’ pertence ao concelho de Idanha-a-Nova.

Aldeia antiga com vestígios de presença visigoda e romana, foi conquistada por D. Afonso Henriques, em 1165. Monsanto foi doada à Ordem dos Templários que lhe edificaram o castelo, sob as ordens do Mestre da Ordem, D. Gualdim Pais.

A aldeia ergue-se no cimo de um monte destacado na planície da Idanha. A vista é soberba. As casas equilibram-se de um modo único entre os seus rochedos graníticos desenhando um perfil que não esquecerá. As casas bem conservadas, mantêm a traça antiga e constituem o melhor exemplo do que eram as antigas vilas de Portugal.

Monsanto tem tudo. História antiga, monumentos (o castelo templário, a igreja matriz, a torre do relógio), lendas e costumes antigos. Encontram-se em Monsanto os adufes, antigo instrumento de percussão e as marafonas, bonecas típicas feitas de trapos.

Aldeia viva, habitada por famílias locais e com presença de muitas outras famílias que encontraram em Monsanto o seu local de descanso privilegiado. Pode ficar ou só visitar com a certeza de que levará de Monsanto momentos que reterá para sempre.

IDANHA-A-VELHA

Idanha-a-Velha

Idanha-a-Velha, pequena vila silenciosa de ambiente pitoresco, enquadrada por oliveiras. Tem um passado histórico riquíssimo visível no conjunto das ruínas que conserva e que transformam a aldeia num museu vivo.

Antiga cidade romana-visigótica da Egitânia. Foi cidade episcopal em 534, sob domínio suevo e visigótico e por lá passaram também os árabes até á reconquista cristã. A velha catedral, restaurada no início do século XVI, ainda conserva pedras esculpidas e inscritas do tempo dos romanos.

Vale a pena admirar a Igreja Matriz renascentista (século XVIII) com influências populares, o pelourinho do século XVII de estilo manuelino e classificado como Imóvel de Interesse Público, o Edifício dos Antigos Paços do Concelho, a Igreja Matriz. e as ruínas da Torre dos Templários.

Pode visitar um raro lagar de varas do século XIX, muito bem conservado, e ver como era produzido o azeite nessa altura.

Esta aldeia recebe muitos eventos culturais e continua a ser visitada por arqueólogos para trabalhos de investigação.

A arte do adufe que alegra a terra, as aventuras de barco no rio Ponsul e a companhia das exóticas cegonhas pretas são momentos inspiradores…

CASTELO NOVO

Castelo Novo

Aldeia de conto de fadas enquadrada pelo maciço granítico da serra da Gardunha que na sua vertente Sul cria um anfiteatro onde se acolhe Castelo Novo.

As casas de granito, fortes e maciças são de construção antiga e tradicional. A aldeia apresenta vestígios de tempos antigos, romanos.

Casas senhoriais pontuam as ruas da aldeia. Da serra sai a água que define o som relaxante que se percebe na aldeia, água das fontes e riachos das redondezas.

A cereja é a cultura da região. Na Primavera e fim de Verão poderá assistir ao espectáculo único das cerejeiras em flôr e da colheita da ‘’melhor cereja do Mundo’’

De Castelo Novo pode ver o espectáculo do Sol a definir a planície e os contornos dos montes no horizonte. O tempo corre devagar…

PENHA GARCIA

Penha Garcia

Junto à fronteira com Espanha surge a aldeia de Penha Garcia. Aldeia antiga com particularidades que atraem os amantes da natureza e da paleontologia. Nos seus penhascos ficaram guardados uma relevante colecção de icnofósseis com mais de 500 milhões de anos, rara e preciosa que visitam estudiosos e curiosos seguindo uma bem organizada rota dos fósseis.

É chamada a aldeia-lagarto, pela forma como se espraia pela encosta deliciando-se com a presença do sol. As suas casas bonitas e harmoniosas são feitas da pedra da região o quartzito. No vale perto corre o rio Ponsul onde antigos moinhos de água ainda se podem observar.

As suas origens perdem-se no tempo, tendo desempenhado com o seu castelo um papel de observação e defesa da fronteira.

A sua proximidade a Espanha facilitou, em tempos em não muito distantes, o contrabando. Pode viver essa experiência, da rota do contrabando com as suas histórias e caminhos nesta visita a Penha Garcia.

As termas de Monfortinho com as suas águas especiais, a poucos quilómetros são uma opção de descanso e tratamento para os amantes do termalismo.

A paisagem que a circunda, o céu que não acaba, a proximidade a Espanha faz desta visita algo de muito especial.

SORTELHA

Sortelha, Sabugal

Ninguém imagina o património a “céu aberto “que esta aldeia tem… É surpreendente! Localizada a cerca de 760 metros de altitude, Sortelha encontra-se cercada por muralha com um imponente castelo (século XIII), que combina elementos românticos, góticos e manuelinos. O castelo é reconhecido como monumento nacional.

A imponente paisagem montanhosa da Porta Nova, uma das entradas para a vila, é impossível de esquecer. Há recantos únicos e cheios de magia que já serviram de cenário a diversos filmes de época e vários monumentos de visita obrigatória: o pelourinho de traça manuelina do início do século XVI, a antiga câmara e prisão de Sortelha o Jardim do Anel, o Passo da Via Sacra, as ruínas da Igreja da Misericórdia.

 

Há vestígios de sepulturas antropomórficas escavadas nas rochas e ainda a atração mais conhecida desta localidade: a Cabeça da Velha, curiosa formação granítica, que fica entre a Porta Nova e a terceira entrada para a vila de Sortelha, a Porta Falsa (ou da Traição). Diz-se que a «senhora idosa de pedra» está a olhar para a serra da Estrela, onde se encontra a Cabeça do Velho.

A visita, a excelente gastronomia local e lojas tradicionais com doces, licores e queijos de sabores ímpares tornam difícil não ceder ao pecado da gula.

MARVÃO

Marvão

No distrito de Portalegre, Parque Natural da Serra de São Mamede, a mais de 800 metros de elevação situa-se majestosa vila amuralhada de Marvão no cume da Serra do Sapoio. Como escreveu José Saramago “De Marvão vê-se a terra toda” …

Foi habitada por romanos e muçulmanos que deixaram um vastíssimo património histórico e arquitetónico. Após a Reconquista Cristã, Marvão recebe um dos primeiros forais alentejanos em 1226 por D. Sancho II e nessa altura é construído o castelo medieval de Marvão. Quem sobe ao Castelo de Marvão pode deslumbrar-se com uma paisagem a perder de vista da serra de S. Mamede.

As casas caiadas, típicas do Alentejo, no interior da muralha, dão uma harmonia especial à vila protegida por muralhas com recantos pitorescos.

Por exemplo o pelourinho manuelino, as janelas góticas, as varandas de ferro forjado são preciosidades a não perder.Bem como a visita ao convento gótico da Senhora da Estrela, as igrejas de Santiago, do Espírito Santo e de Santa Maria. Mas a beleza natural circunda a vila com a Serra de S. Mamede e as suas paisagens a perder de vista!

Paisagens rurais de cultivo e intervencionadas pelo homem contrastam com ambientes absolutamente selvagens de cascatas e floresta.

Marvão é interessante o ano inteiro com festividades culturalmente ricas no âmbito da música, da gastronomia e da caça. Na Serra de São Mamede são produzidos alguns dos mais apreciados vinhos do Alentejo.

BELMONTE

Belmonte

Um nome justificado! Linda vila que se estende num belo monte….

A história de Belmonte é associada a Pedro Alvares Cabral, o navegador descobridor do Brasil, onde nasceu tendo o seu pai sido o primeiro alcaide da vila.

Belmonte acolheu a última comunidade Cripto-Judaica da Península Ibérica. Esta comunidade não renunciou à sua fé judaica, mas, como não a podiam viver publicamente, recorreram à ocultação religiosa, surgindo assim o criptojudaísmo que manteve vivas as tradições judaicas dos cristãos-novos, descendentes do velho judaísmo português.

O património judaico é imenso, vai desde da Torre de Centum Cellas à Vila Romana de Fórnea, às casas da rua Direita onde se observam marcas judias no granito.

É obrigatório visitar o cemitério judaico, a Sinagoga Bet Eliahu e a judiaria que são ainda locais de culto e festividade para a comunidade Judaica. No museu Judaico pode apreciar muitas peças que aqui pode ver estiveram escondidas durante séculos devido às perseguições da Inquisição.

Quanto a gastronomia, esta comunidade segue a tradição kosher seguida pelos judeus. Traduzindo para português kosher, significa “adequado” ou “bom”, ou seja, tudo aquilo que é adequado para o consumo por judeus. As regras foram criadas em busca de uma alimentação mais pura e que nutra o corpo e a alma.