SARZEDAS

Sarzedas

O nome tem origem botânica, provavelmente no termo “Cereceda”, identifica-se o lugar onde proliferam cerejeiras ou cerdeiras. Sarzedas é a única Aldeia do Xisto que teve um título nobiliárquico. Também já foi vila e sede de concelho. Hoje em dia é aldeia pacata com casas de xisto muito bonitas e com ambiente nobre. Deve visitar: Pelourinho, Igreja Matriz, Torre Sineira, Capela da Misericórdia, Fonte da Vila e a Capela de São Pedro, datada de 1603. Os Condes de Sarzedas tiveram a sua moradia no Palácio da Palhavã, em Lisboa, edifício actualmente ocupado pela embaixada de Espanha, mas os últimos detentores do título moravam na aldeia.

MARTIM BRANCO

Martim de Baixo

Esta aldeia está encaixada entre a serra da Gardunha e a serra do Moradal, com as águas da ribeira de Almaceda a correr entre as suas ruas. Não há igrejas nem capelas. Sente-se parada no tempo, mas a cada passo há sempre um pormenor que nos encanta. As casas são essencialmente de xisto que sobressai, embora se possa ver também o uso do granito. No interior das construções, podemos ver paredes em madeira e de taipa técnica de construção muito antiga que tem como base uma mistura de terra/barro e palha que funcionava também como isolamento térmico.

FIGUEIRA

Figueira

Figueira, na aldeia as figueiras são muito frequentes daí ligarem o nome da aldeia a esta árvore. Não há igrejas nem capela por aqui. A forma de juntar a comunidade para falarem das decisões a tomar era ao toque do búzio. “O toque do búzio” é ainda um símbolo comunitário de Figueira. Diz-se por aqui que o Lobo era uma ameaça para este povo, tendo a disposição das casas e ruas o objetivo da proteção das suas gentes. Ainda hoje existem vestígios de portas que fechavam as ruas durante a noite. Obrigatório visitar: a casa da família Balau, o Forno comunitário que data de 1915 e ainda continua a cozer pão, a Fonte, a Eira e os Moinhos, são vários ao longo das margens da ribeira.

AGUA FORMOSA

Agua Formosa

Figueira, na aldeia as figueiras são muito frequentes daí ligarem o nome da aldeia a esta árvore. Não há igrejas nem capela por aqui. A forma de juntar a comunidade para falarem das decisões a tomar era ao toque do búzio. “O toque do búzio” é ainda um símbolo comunitário de Figueira. Diz-se por aqui que o Lobo era uma ameaça para este povo, tendo a disposição das casas e ruas o objetivo da proteção das suas gentes. Ainda hoje existem vestígios de portas que fechavam as ruas durante a noite. Obrigatório visitar: a casa da família Balau, o Forno comunitário que data de 1915 e ainda continua a cozer pão, a Fonte, a Eira e os Moinhos, são vários ao longo das margens da ribeira.

ALVARO

Alvaro

A origem do nome parece estar relacionada com o choupo-branco, uma espécie arbórea característica de zonas ribeirinhas. Nas invasões francesas sofreu nas mãos do exército napoleónico, contando-se que a Capela da Misericórdia foi transformada em cavalariça. Nesta aldeia de xisto a maioria das casas está pintada de branco com vãos de cores garridas.

Tem um vasto património religioso. Foi uma importante povoação para a Ordem de Malta que deixou testemunhos da sua presença. A Igreja da Misericórdia e sete capelas – Santo António, São Sebastião, Nossa Senhora da Nazaré, Igreja da Misericórdia, S. Gens, Nossa Senhora da Consolação e S. Pedro, repletas de arte sacra, pinturas a artefactos como a imagem do Senhor dos Passos, um Sacrário Renascentista e Cristo morto com as Santas Mulheres e S. João Evangelista.

A paisagem que envolve a aldeia são montes e serras com lugares para refrescar com uns banhos, como seja albufeira da Barragem do Cabril.

BARROCA

Barroca

Situada na da serra da Gardunha, a 30 quilómetros do Fundão, a Barroca é atravessada pelo rio Zêzere. O povo refere que o nome Barroca está relacionado com um vale profundo e extenso que ladeia a aldeia, o “Chão da Cova”.

O material de construção dos edifícios da aldeia é o xisto, embora existam fachadas rebocadas e pintadas. Existem também construções aristocráticas dos séculos XVIII e XIX em xisto o que é pouco comum.

A aldeia tem património religioso como a Igreja de São Sebastião e diferentes capelas, como sejam, Nossa Senhora da Rocha, São Romão, São Roque e Nossa Senhora da Agonia.

Deve visitar: Casa Grande, edifício senhorial da família Fabião e a capela particular, Igreja Paroquial, conjunto de casas particulares dos séc. XVIII e XIX, lavadouro, pontes pedonais, Chafariz dos Namorados e o Açude e Moinho que se situam em frente à aldeia no rio Zêzere.

JANEIRO DE CIMA / BAIXO

Janeiro de Cima / Baixo

A proximidade do Zêzere é um dos maiores atrativos destas terras. Um moinho escavado na rocha é um dos tesouros, um exemplo ímpar na arte de esculpir rocha. Na aldeia há um vasto património religioso, por exemplo, a Igreja Matriz e a Capela do Santo Cristo. O património arquitetónico com as casas que surgem de forma improvável em consideráveis declives também marca a diferença. A visitar: Fonte de mergulho, monumento, do séc. XVIII, construído em xisto que mostra como era efetuada a recolha de água para consumo doméstico e a Capela de São Sebastião.

O rio é importante nesta aldeia onde se encontra o Geomonumento Meandros do Zêzere, integrado do Geopark Naturtejo.

CASCATAS DE FRAGA

Cascatas de Fraga da Água D’Alta

A Cascata da Fraga de Água d’Alta encontra-se perto do Orvalho, concelho de Oleiros, na ribeira de Água d’Alta, que nasce na Serra do Muradal. São 50 metros de desnível que podem ser observados do miradouro situado por cima da cascata, na Cabeça Murada. Se o percorrer na sua totalidade, irá encontrar pequenas cascatas e atravessar inúmeras de pontes de madeira, ao som das águas da ribeira e do chilrear dos passarinhos.